Há muito tempo, quero falar sobre este assunto com mais pessoas. Muito tempo mesmo, tipo uns 10 anos. O que vem acontecendo é um estudo não oficial aqui em minha mente inquieta através de uma pesquisa que não vou qualificar e nem revelar muitos detalhes de sua metodologia. A questão é: AS PESSOAS NÃO SABEM CONSERTAR!
Digo, literalmente, as pessoas não estão sabendo consertar. Nós vivemos em uma geração do descarte, de relações e objetos descartáveis. Se tá ruim, troca por um novo. Deixa eu contar uma história recente que me trouxe até aqui:
Certo dia, 2 notebooks aqui de casa deram pau: o meu e o da minha mãe. Ambos apresentaram os mesmos problemas. Pensei que fosse coisa de vírus, pois usamos a mesma rede. Mas, os problemas eram um pouco particulares. O dela estava com problemas em algumas teclas, que insistiram em não funcionar. O meu também, porém em outras teclas e além disso meu computador portátil continuava ágil enquanto o dela era uma lesma.
Como não sou uma pessoa de desistir fácil, persistente que sou tentei de todas as maneiras possíveis corrigir os problemas dos 2. Usei meus conhecimentos, fiz minhas mexidas nos sistemas, usei métodos radicais como formatação, vários, diversos, inúmeros testes. Apelei até para tutoriais no YouTube, além dos muitos artigos de sites de tecnologia. Nada corrigiu o problema com as teclas que não funcionavam. Até que, finalmente, tive uma boa ideia sugerida por um amigo (roubei mesmo, plágio): Compramos 2 teclados usb e passamos a usar assim por um tempo.
Já que um mal é pouco, outros problemas começaram a surgir, além do incômodo daquele troço solto em cima dos notebooks. Decidimos levar para um profissional técnico. Sim, não tínhamos mais a garantia do fabricante porque já usávamos há mais de 1 ano.
"Por que não comprar um novo, não é mesmo? A gente compra as coisas no comércio pra isso mesmo. Temos que abastecer as milionárias contas dos empresários com anuidade de um produto novo por ano!"
- Você pode ter pensado nisso, mas discordo desse método do sistema comerciário. Acho que os produtos devem ser feitos para durar, assim como as relações.Voltando pra historinha e resumindo logo pra ir até onde mais importa aqui, foram mais de 3 técnicos diferentes visitados. A solução de todos era troca de peças. Eu recusei, mas minha mãe aceitou. Resultado: o dela foi pro conserto e o meu não. Resultado final: ambos continuaram com os mesmos problemas. Sim, o produto com defeito foi pro conserto e voltou quebrado. Eu percebi um padrão diante dos atendimentos: Nenhum técnico saberia consertar de fato. O que eles costumam fazer é identificar a peça que não funciona e trocar por uma nova. Isso é o mesmo que um médico amputar o seu braço fraturado e colocar uma prótese, no lugar de cuidar da sua fratura para se recuperar.
As relações, hoje em dia, estão bem assim. E eu faço parte disso tudo também. "Faça o que eu digo e não faça o que eu faço?"
Tá tipo na moda: "A fila anda!"
E se você parasse de questionar os defeitos alheios, passasse a observar os seus e a tentar abraçar as falhas do próximo sem julgar através dos próprios erros? Exatamente, quando a gente se incomoda com algo na pessoa amada é quase certo que nós já fizemos aquilo ou parecido e tememos que a pessoa faça o mesmo. Portanto, o melhor a fazer é parar de se lamentar nos ombros dos outros e conversar sobre sua relação com quem realmente importa! Isso é eficaz em qualquer tipo de relacionamento.
Moral da história:Não leve seu notebook pro conserto, compre um novo. Brincadeira!
Se seu relacionamento está com algum problema, não desista fácil, resolva com sua parceria. Vocês podem resolver qualquer coisa juntos, basta que as 2 partes queiram!
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