Imagem por: Warner Bros. / Ringer illustration. |
Nasce Uma Estrela é um remake adaptado de um clássico, que já foi feito várias vezes no passado. E a versão mais recente se aproxima muito da última versão. Dessa vez com Lady Gaga, como sua primeira protagonista no cinema. E tem direção de Bradley Cooper, um ator já muito conhecido estreando agora como diretor.
O filme já começa num clima meio que de improviso, meio que sem muito nexo. Mas logo você vai percebendo que aquilo é o que tá mais próximo da nossa realidade. E não aquela ficção toda, toda aquela magia imposta pra gente na tela do cinema, que faz a gente acreditar numa vida perfeita, ideal. Até que algumas cenas iniciais, elas meio que nos dão essa impressão. Porque as coisas acontecem muito rápido, como se fosse aquela questão de destino, do que era pra ser e o lance de amor à primeira vista. Mas, com o tempo, você vai percebendo que são detalhes que poderiam acontecer na vida real facilmente. São detalhes que, alguns deles, costumam acontecer diariamente. Coisas que você não espera ver numa tela de um cinema. Coisas que você não espera ver numa ficção, seja ela escrita, numa série, ou em um filme.
E aí é onde tá o lance desse filme. Ele pode meio que te prender nessa questão. E você fica querendo entender o que realmente está acontecendo ali, o que de fato que se passa com aquelas cenas meio sem nexos, aqueles cortes meio bruscos, que te fazem pensar: Qual o sentido dessa cena? Qual o sentido daquela outra? E, com o tempo, você vai percebendo que é a vida! É um retrato do que acontece normalmente... Quantas vezes você faz coisas que acha não ter nada a ver, mas você está vivendo? Quantas vezes acontece uma coisa que parece não fazer sentido, mas depois você entende que teve um significado, que houve um motivo daquilo ter acontecido na sua vida? E, com o tempo, você vai percebendo e entendendo qual o real significado. O que está acontecendo ali. Por quê tudo aquilo aconteceu e, justamente, a ideia é essa. Essa ascensão de uma estrela da música.
No caso da Ally, que é a protagonista. É a história de ascensão dela, como tudo aconteceu. Não foi de uma hora pra outra, da noite pro dia. Tem um background que é muito bem narrado, de uma forma meio simplista. Essa é a chave. O filme é muito simples, rico em detalhes. Você precisa observar e ser atento a pequenas cenas, pequenos momentos, que te fazem sentir e entender de uma maneira sem precisar falar na sua cara exatamente o que é aquilo. Mas, você consegue perceber o que aquilo significa. Como que aquela pessoa é e como chegou até ali.
Nasce Uma Estrela conta a história dessa garota que tinha um sonho frustrado pela realidade da vida, pelas pessoas ao seu redor. De repente, ela acaba encontrando a oportunidade que achava não ser mais tão possível e então desconfia que poderia não estar dando tão certo. Talvez, por marcas do passado, por ter algum tipo de mágoa ou trauma. Até que, finalmente, ela decide se jogar e se entrega. E as coisas vão acontecendo, como a vida acaba fazendo as coisas acontecerem.
Como todos já sabem, é um filme que envolve muita música. Na minha opinião, é praticamente um musical, por mais que não seja considerado nessa categoria. E eu já havia ouvido o álbum antes, mas entender a história e saber em que parte de cada letra significa no enredo te dá uma nova sensação, uma nova visão, uma nova emoção daquilo tudo que tá sendo cantado. E te remete a cenas que do te faz perceber qual a ligação do enredo com a música.
Dentre algumas interpretações bastante simples de alguns atores, inclusive dos protagonistas, sem muito desespero, sem muito drama, sem muito apelo. Esse é um detalhe muito importante a ser destacado. Ele não é muito apelativo, não é algo que vai te prender gritando pela sua atenção. É algo que vai te prender pelos mínimos detalhes, pela simplicidade da coisa, pela naturalidade como tudo acontece, como eles encenam. E isso, nesse quesito, o mérito vai muito para o diretor.
E temos uma participação de alívio cômico muito boa de drag queens, 2 delas muito conhecidas, inclusive, a Shangela e a Willam, de RuPaul's Drag Race, que bastaram aparecer e falar pouquíssimas falas, mas já foram o suficiente pra liberar várias gargalhadas! O que mesmo assim não quebrou o clima do filme e se encaixou perfeitamente. Eu espero, inclusive, por uma versão estendida, que tenham mais cenas com as drags, e mais um pouco do background delas, talvez.
Vimos até referências à real carreira musical da Lady Gaga, quando há a transformação da Ally em uma popstar. Tentando não revelar muito do enredo, o que mais tenho a dizer sobre esse filme é que achei maravilhoso. Vale muito a pena. Tem uma baladinha perfeita, digna de trilhas sonoras musicais como de Titanic ou O Guarda-Costas. É nesse nível mesmo aí! E, como se não bastasse, temos o álbum completo pra poder ouvir toda a trilha sonora, com alguns diálogos ou sem os diálogos. Temos duas versões do álbum disponíveis. Incluindo a música "Shallow", vencedora do prêmio de melhor canção original para filme deste ano no Oscar, Bafta, Globo de Ouro, Critic's Choice e Grammy.
Um detalhe interessante, que talvez faça você perceber o porquê dessa produção ter dado muito certo: Bradley é muito conhecido como ator, tem uma carreira consagrada, e se encontra com uma cantora muito famosa, Gaga, que tem uma carreira consagrada na música. Então, os dois se juntam pro cara fazer o que ela faz de melhor e pra ela fazer o que ele faz de melhor. Assim como seus personagens, que enquanto o personagem dele já é um cara super famoso, um popstar da música, ela é uma mulher que tem uma base muito boa, muito bem resolvida. Enquanto Jack ajuda Ally a se estabelecer profissionalmente no que ela sabe fazer de melhor e tem talento, Ally tenta ajudar Jack a se restabelecer na vida. Ele perdeu o rumo desde cedo e ela tenta colocá-lo na linha.
O longa foi lançado recentemente em cópias físicas e digitais, é provável que em breve estará nos catálogos dos serviços de streaming. Bom, é isso o que eu tenho a dizer, foi tudo o que eu achei até então. Espero que tenha gostado da resenha e quem sabe nos vemos numa próxima. Até mais!
O filme já começa num clima meio que de improviso, meio que sem muito nexo. Mas logo você vai percebendo que aquilo é o que tá mais próximo da nossa realidade. E não aquela ficção toda, toda aquela magia imposta pra gente na tela do cinema, que faz a gente acreditar numa vida perfeita, ideal. Até que algumas cenas iniciais, elas meio que nos dão essa impressão. Porque as coisas acontecem muito rápido, como se fosse aquela questão de destino, do que era pra ser e o lance de amor à primeira vista. Mas, com o tempo, você vai percebendo que são detalhes que poderiam acontecer na vida real facilmente. São detalhes que, alguns deles, costumam acontecer diariamente. Coisas que você não espera ver numa tela de um cinema. Coisas que você não espera ver numa ficção, seja ela escrita, numa série, ou em um filme.
E aí é onde tá o lance desse filme. Ele pode meio que te prender nessa questão. E você fica querendo entender o que realmente está acontecendo ali, o que de fato que se passa com aquelas cenas meio sem nexos, aqueles cortes meio bruscos, que te fazem pensar: Qual o sentido dessa cena? Qual o sentido daquela outra? E, com o tempo, você vai percebendo que é a vida! É um retrato do que acontece normalmente... Quantas vezes você faz coisas que acha não ter nada a ver, mas você está vivendo? Quantas vezes acontece uma coisa que parece não fazer sentido, mas depois você entende que teve um significado, que houve um motivo daquilo ter acontecido na sua vida? E, com o tempo, você vai percebendo e entendendo qual o real significado. O que está acontecendo ali. Por quê tudo aquilo aconteceu e, justamente, a ideia é essa. Essa ascensão de uma estrela da música.
No caso da Ally, que é a protagonista. É a história de ascensão dela, como tudo aconteceu. Não foi de uma hora pra outra, da noite pro dia. Tem um background que é muito bem narrado, de uma forma meio simplista. Essa é a chave. O filme é muito simples, rico em detalhes. Você precisa observar e ser atento a pequenas cenas, pequenos momentos, que te fazem sentir e entender de uma maneira sem precisar falar na sua cara exatamente o que é aquilo. Mas, você consegue perceber o que aquilo significa. Como que aquela pessoa é e como chegou até ali.
Nasce Uma Estrela conta a história dessa garota que tinha um sonho frustrado pela realidade da vida, pelas pessoas ao seu redor. De repente, ela acaba encontrando a oportunidade que achava não ser mais tão possível e então desconfia que poderia não estar dando tão certo. Talvez, por marcas do passado, por ter algum tipo de mágoa ou trauma. Até que, finalmente, ela decide se jogar e se entrega. E as coisas vão acontecendo, como a vida acaba fazendo as coisas acontecerem.
Como todos já sabem, é um filme que envolve muita música. Na minha opinião, é praticamente um musical, por mais que não seja considerado nessa categoria. E eu já havia ouvido o álbum antes, mas entender a história e saber em que parte de cada letra significa no enredo te dá uma nova sensação, uma nova visão, uma nova emoção daquilo tudo que tá sendo cantado. E te remete a cenas que do te faz perceber qual a ligação do enredo com a música.
Dentre algumas interpretações bastante simples de alguns atores, inclusive dos protagonistas, sem muito desespero, sem muito drama, sem muito apelo. Esse é um detalhe muito importante a ser destacado. Ele não é muito apelativo, não é algo que vai te prender gritando pela sua atenção. É algo que vai te prender pelos mínimos detalhes, pela simplicidade da coisa, pela naturalidade como tudo acontece, como eles encenam. E isso, nesse quesito, o mérito vai muito para o diretor.
E temos uma participação de alívio cômico muito boa de drag queens, 2 delas muito conhecidas, inclusive, a Shangela e a Willam, de RuPaul's Drag Race, que bastaram aparecer e falar pouquíssimas falas, mas já foram o suficiente pra liberar várias gargalhadas! O que mesmo assim não quebrou o clima do filme e se encaixou perfeitamente. Eu espero, inclusive, por uma versão estendida, que tenham mais cenas com as drags, e mais um pouco do background delas, talvez.
Vimos até referências à real carreira musical da Lady Gaga, quando há a transformação da Ally em uma popstar. Tentando não revelar muito do enredo, o que mais tenho a dizer sobre esse filme é que achei maravilhoso. Vale muito a pena. Tem uma baladinha perfeita, digna de trilhas sonoras musicais como de Titanic ou O Guarda-Costas. É nesse nível mesmo aí! E, como se não bastasse, temos o álbum completo pra poder ouvir toda a trilha sonora, com alguns diálogos ou sem os diálogos. Temos duas versões do álbum disponíveis. Incluindo a música "Shallow", vencedora do prêmio de melhor canção original para filme deste ano no Oscar, Bafta, Globo de Ouro, Critic's Choice e Grammy.
Um detalhe interessante, que talvez faça você perceber o porquê dessa produção ter dado muito certo: Bradley é muito conhecido como ator, tem uma carreira consagrada, e se encontra com uma cantora muito famosa, Gaga, que tem uma carreira consagrada na música. Então, os dois se juntam pro cara fazer o que ela faz de melhor e pra ela fazer o que ele faz de melhor. Assim como seus personagens, que enquanto o personagem dele já é um cara super famoso, um popstar da música, ela é uma mulher que tem uma base muito boa, muito bem resolvida. Enquanto Jack ajuda Ally a se estabelecer profissionalmente no que ela sabe fazer de melhor e tem talento, Ally tenta ajudar Jack a se restabelecer na vida. Ele perdeu o rumo desde cedo e ela tenta colocá-lo na linha.
O longa foi lançado recentemente em cópias físicas e digitais, é provável que em breve estará nos catálogos dos serviços de streaming. Bom, é isso o que eu tenho a dizer, foi tudo o que eu achei até então. Espero que tenha gostado da resenha e quem sabe nos vemos numa próxima. Até mais!
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